Quando falamos de publicações acessíveis, estamos nos referindo a um público de 45 milhões de pessoas.
Ao utilizamos imagens no meio digital, seja em um site, seja em um documento, seja em uma rede social, as pessoas com deficiência visual, por exemplo, ficam privadas da informação transmitida por meio da imagem. Como solução, existe o chamado texto alternativo, que é uma descrição para imagens que não aparece visualmente, mas é interpretada pelos leitores de tela, que são os softwares específicos para deficientes visuais utilizados em computador, celular e na internet.
O Facebook também passou a oferecer essa funcionalidade, tornando possível uma descrição mais detalhada da imagem sem que seja pela legenda da foto, já que esta aparece para todas as pessoas. A descrição fornecida pelo texto alternativo é lida pelo leitor de tela para o usuário deficiente visual.
O Instagram tem a mesma funcionalidade que usa inteligência artificial para reconhecer objetos e criar uma lista dos componentes presentes nas imagens. Além disso, os próprios usuários podem criar textos alternativos e adicioná-los às suas fotos, de forma bem simples e rápida.
Com esse novo recurso, é possível incluir as pessoas com deficiência visual em suas estratégias de marketing no Facebook e no Instagram. Basta descrever o conteúdo das suas imagens e, assim, você poderá alcançar e conquistar também essa parcela considerável da população.
Do ponto de vista social, transmitir a imagem da empresa com responsabilidade social influencia a conquista e a fidelização de clientes. Afinal, muitos brasileiros consideram importante a participação social das organizações na hora de consumir bens e serviços.
Por fim, outra vantagem é prover conteúdo a pessoas que muitas vezes não têm acesso a ele. Criar acessibilidade no Instagram, no Facebook e em outras plataformas é uma ótima contribuição social que seu negócio pode oferecer.
Vale ressaltar que a legenda alternativa não aparecerá em sua foto e apenas poderá ser lida pelas ferramentas de acessibilidade do celular.
Agora, se o seu conteúdo for criado na forma de vídeos, temos duas maneiras de alcançar o usuário das redes sociais que é deficiente auditivo:
> maneira 1 — legendas
> maneira 2 — linguagem de libras
Devemos ter em mente que nem todo deficiente auditivo foi alfabetizado em português, muitos já nasceram com a deficiência e foram alfabetizados pela língua brasileira de sinais (libras).
Gilberto Pacheco
Sócio-diretor da MW Way Network Tecnologia, Diretor de Comunicação do Skål Internacional, Consultor da Abrajet e Unidestinos.
gilberto@mwway.com.br